Intoxicação alimentar, você sabe como evitar?

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A intoxicação alimentar é provocada pela ingestão de alimento contaminado ou estragado, produtos químicos, água contaminada ou por alergia a algum ingrediente da comida. De acordo com o Ministério da Saúde, existem mais de 250 tipos de doenças transmitidas por alimentos no mundo, sendo que a maioria das infecções é causada por bactérias e suas toxinas, vírus e outros parasitas.

Estes organismos são encontrados em carnes, peixes, frangos, ovos e saladas, mas podem ser encontrados, também, em outros alimentos. A contaminação geralmente ocorre durante o preparo, pois é quando as mãos de quem está preparando não estão higienizadas ou quando os alimentos não são bem lavados.

Pesquisas apontam que existe uma tendência para o problema crescer diante das várias mudanças globais, incluindo crescimento da população, pobreza, exportação de alimentos e rações animais, que influenciam a segurança alimentar internacional.

Dentre os sintomas da intoxicação alimentar podemos destacar diarreia, náuseas e vômitos, dores abdominais, falta de apetite e febre. No entanto, vale enfatizar a diarreia, uma vez que a doença afeta diretamente o estômago e o intestino.

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Em casos mais graves, a pessoa pode sofrer desidratação, além de perder peso e perceber a pressão mais baixa que o normal. Por isso, é sempre importante consultar um especialista.

Os sintomas podem começar a aparecer horas após o consumo do alimento contaminado e, geralmente, desaparecem depois de alguns dias.
Veja quais são os principais agentes da intoxicação alimentar:

  • Escapulocostal
  • Rotavírus
  • Norovírus
  • Salmonella
  • Escherichia coli

O diagnóstico da doença é feito em consulta com um clínico geral ou gastroenterologista a partir dos sintomas apresentados pelo indivíduo. Além disso, é importante identificar qual o organismo causador da doença para que, assim, seja indicado o tratamento mais adequado. O exame realizado é o de fezes.

Existe um grupo de pessoas mais propensos a ser infectado?

Sim. Aqueles que têm certa deficiência no sistema imunológico, como bebês e crianças, idosos, pessoas com diabetes ou que estão em tratamento contra o câncer, entre outros.

Na maioria das vezes, a intoxicação alimentar termina sem a necessidade de realizar um tratamento específico, mas, em alguns casos, o especialista pode receitar antibióticos. A ingestão de bastante água é sempre recomendada para limpar o organismo e repor a quantidade de líquidos perdidos.

Previna-se:

  • Lave bem carnes, frangos, peixes, verduras e frutas;
  • Esterilize as facas que serão utilizadas para o preparo do alimento;
  • Embale adequadamente os alimentos antes de guardá-los na geladeira;
  • Ao levar alimentos para o trabalho, certifique-se de que estão guardados em temperatura adequada;
  • Evite comer carne muito crua ou mal passada; e
  • Não consuma alimentos que não estejam com aspecto saudável.
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