Apesar de o Brasil ser o quarto maior produtor de carne suína no mundo, o consumo ainda é baixo no país. A carne de porco é vista, muitas vezes, como uma carne gordurosa e que pode transmitir doenças.
Mas, desde os anos 1970, as condições de criação de porcos mudaram bastante, o que resultou em uma carne mais saudável e segura.
Hoje, o rebanho tem uma alimentação controlada, ambientes higienizados e com temperatura controlada, além de assistência veterinária constante. Com as mudanças que vêm ocorrendo na criação, houve uma diminuição de 31% da gordura, 14% de calorias e 10% do colesterol na carne suína.
Os níveis de gordura da carne de porco são, hoje em dia, equivalentes ou até melhores do que os apresentados pela carne bovina ou de frango. Além disso, ela é rica em magnésio, potássio, ferro, fósforo, selênio e vitaminas do complexo B. Ela também é a principal fonte animal da vitamina B1, também conhecida como tiamina.
Já o risco de transmissão de doenças, como a cisticercose, é praticamente zero com o sistema intensivo de criação de porcos. A cisticercose pode ser transmitida pelo consumo de carne de animais que tenham tido contato com fezes humanas contaminadas com os ovos da Taenia Solium, o que é praticamente impossível nos sistemas modernos de criação.
Nesta época do ano a carne de porco é muito procurada para a ceia de Natal e Ano Novo. São pratos como costelinha assada, pernil, porchetta, lombo defumado, além de aperitivos como pão de queijo recheado e os derivados usados para recheios como o bacon é usado para rechear o peru da ceia.
Aryã Vassura