Com o apoio da nutricionista Cynthia Antonaccio, da Consultoria Equilibrium, preparamos cinco informações essenciais sobre a doença, além de dicas de alimentação. Confira:
1. Nem todo diabético é igual
O diabetes tipo 1 é uma doença autoimune normalmente detectada em crianças e jovens, isto é, no início da vida – mas também há diagnósticos de pessoas com mais de 30 anos. Neste caso, o sistema imunológico destrói as células do pâncreas que produzem insulina, uma substância essencial para que o corpo aproveite a glicose. Sem insulina, o nível de açúcar no sangue sobe após as refeições, o que pode ser percebido em diversos sintomas e causar sérios problemas de saúde. O diabetes tipo 1 precisa de monitoramento constante, com aplicação de insulina.
Já o diabetes tipo 2 pode ser desenvolvido ao longo da vida – é o caso de 90% das pessoas diabéticas. Nesses casos, ou o corpo não produz insulina suficiente ou não é capaz de usar adequadamente aquela que produz. As causas variam desde o histórico familiar ao sobrepeso e à falta de atividade física.
Além disso, existe também a diabete gestacional, que pode acometer mulheres grávidas – mais um motivo para que o pré-natal seja realizado com muita seriedade.
E, por fim, há também o pré-diabetes. Este é um estado de risco em que a pessoa pode vir a desenvolver diabetes tipo 2 e é, também, bastante preocupante.
Como uma doença assintomática, é essencial que você acompanhe regularmente a sua saúde. Quanto mais cedo for realizado o diagnóstico, mais cedo terá início o tratamento e melhores as chances de mantê-lo sob controle e ter uma boa qualidade de vida.
2. Cuidado com seu comportamento alimentar
Não prestar atenção aos grupos alimentares que você consome e desenvolver o over eating, isto é, o hábito de comer demais, são dois comportamentos de risco. Isso porque os hábitos alimentares urbanos estão repletos de carboidratos – açúcares – e você pode facilmente ingerir quantidades maiores do que vai naturalmente utilizar.
3. De olho nas fibras e proteínas
Alimentos ricos em fibras e proteínas fazem com que seu corpo absorva açúcar com menos rapidez. Desta forma, você deve ficar mais atento às combinações que faz ao se alimentar. Veja os exemplos:
– Pão com geleia: estes são dois carboidratos, o que potencializa sua ingestão de açúcar
– Pão com queijo branco: assim, você mistura o carboidrato do pão com a proteína do queijo, criando um contraponto
– Pão integral x Pão branco: prefira sempre os integrais. A absorção de açúcares também é mais lenta.
4. Varie os adoçantes
Esta é uma maneira segura de trocar o açúcar que você costuma adicionar às suas refeições e receitas. É preciso, no entanto, acostumar o paladar a eles – e não abusar das doses. A dica é variar os tipos de adoçantes consumidos ao longo do tempo, para não se acostumar demais e tender a aumentar as doses.
5. Pratique exercícios físicos
Esta não é exatamente uma dica de alimentação, mas é essencial! Exercitar-se faz com que o açúcar no sangue seja utilizado, o que dá uma “folguinha” para a insulina. Assim, você gasta uma parcela maior da energia que obtém com sua alimentação, além de ganhar todos os outros benefícios que as atividades físicas trazem ao corpo.
Prevenir o diabetes tipo 2 é possível e só depende de você. Cuide-se sempre!
Fontes:
Cynthia Antonaccio | Consultoria Equilibrium
Sociedade Brasileira de Diabetes
Mudando o diabetes
Rafaela