Marcas coreanas de maquiagem e cuidados com a pele invadiram a America do Norte e são consumidas em grande volume em países asiáticos nos últimos anos.
No dia 17 de outubro de 2017, a Divisão Comercial da Embaixada da República da Coreia no Brasil realizou no Rio de Janeiro o “Latin America K-Beauty 2017”. O objetivo do evento era apresentar empresas coreanas de cosméticos ao mercado brasileiro.
Os produtos já são uma febre em diversos países asiáticos, como a China e o Vietnã, e ocidentais, como os Estados Unidos. Possuem também um destaque em meio à disputa geopolítica na Ásia oriental.
A promoção e venda de K-Beauty no exterior faz parte de uma estratégia suave adotada pelo governo desde o final da década de 1990, com o objetivo de exportar produtos e, com eles, a própria cultura coreana.
A popularidade do K-pop, a música pop sul-coreana, e de séries de TV do país pelo continente asiático, disseminaram o consumo de itens relacionados ao estilo de vida do país, como gastronomia e cosméticos.
No tempo em que a vizinha Coreia do Norte apostou em não necessitar de importações, o que beira o isolamento, a Coreia do Sul promoveu continuamente a “Hallyu”, a onda coreana.
A indústria de beleza na Coreia do Sul foi avaliada, em 2016, em US$ 11 bilhões e deve chegar a US$ 13 bilhões em 2020. O país já ultrapassou o Japão e os EUA e se tornou o segundo maior exportador de cosméticos para a China, com a França em primeiro lugar.
Jonathan Silva.