A esclerose múltipla é uma doença autoimune que afeta o cérebro e a medula espinhal (sistema nervoso central). Isso acontece porque o sistema imunológico do corpo confunde células saudáveis com “intrusas”, e as ataca provocando lesões no cérebro. O sistema imune do paciente corrói a bainha protetora que cobre os nervos, conhecida como mielina.
Os danos à mielina causam interferência na comunicação entre o cérebro, medula espinhal e outras áreas do seu corpo. Esta condição pode resultar na deterioração dos próprios nervos, em um processo irreversível. Ao longo do tempo, a degeneração da mielina provocada pela doença vai causando lesões no cérebro, que podem levar à atrofia ou perda de massa cerebral. Os danos à mielina causam interferência na comunicação entre o cérebro, medula espinhal e outras áreas do seu corpo. Esta condição pode resultar na deterioração dos próprios nervos, em um processo irreversível. Ao longo do tempo, a degeneração da mielina provocada pela doença vai causando lesões no cérebro, que podem levar à atrofia ou perda de massa cerebral. Em geral, pacientes com esclerose múltipla apresentam perda de volume cerebral até cinco vezes mais rápida do que o normal.
Vários fatores podem aumentar o risco de esclerose múltipla
• Idade: a esclerose múltipla pode ocorrer em qualquer idade, mas mais comumente afeta as pessoas entre 20 a 40 anos. Gênero: mulheres são mais propensas que os homens a desenvolver a esclerose múltipla. A proporção real é de três mulheres para cada homem
• Histórico familiar: se um de seus pais ou irmãos tem esclerose múltipla, você tem uma chance de 1 a 3% de desenvolver a doença.
• Etnia: os caucasianos, em especial aqueles cujas famílias se originam do norte da Europa, estão em maior risco de desenvolver esclerose múltipla. As pessoas de ascendência asiática, africana ou americana tem menor risco
• Regiões geográficas: a esclerose múltipla é muito mais comum em áreas como a Europa, sul do Canadá, norte dos Estados Unidos, Nova Zelândia e sudeste da Austrália. Não se sabe ainda o porquê
• Outras doenças autoimunes.
Sintomas de Esclerose múltipla
Os primeiros sintomas de esclerose múltipla no geral são:
• Visão turva ou dupla
• Fadiga
• Formigamentos
• Perda de força
• Falta de equilíbrio
• Espasmos musculares
• Dores crônicas
• Depressão
• Problemas sexuais
• Incontinência urinária.
Você pode ter um único sintoma e, em seguida, passar meses ou anos sem qualquer outro. O problema também pode acontecer apenas uma vez, ir embora e nunca mais voltar. Para algumas pessoas, os sintomas tornam-se piores dentro de semanas ou meses. Diversos outros sintomas podem vir a se apresentar, depende sempre de quais nervos estão sendo atacados pela doença.
Diagnóstico de Esclerose múltipla
*Exames de sangue: A análise de sangue pode ajudar a excluir algumas doenças infecciosas ou inflamatórias que têm sintomas semelhantes aos da esclerose múltipla.
*Punção lombar: Neste procedimento, um médico ou enfermeiro insere uma agulha na parte inferior das costas, a fim de remover uma pequena quantidade de fluido espinhal para análise laboratorial. O fluido é testado para identificar anomalias associadas à esclerose múltipla, tais como níveis anormais de células brancas do sangue.
*Ressonância magnética (RM): Uma ressonância magnética produz imagens detalhadas do cérebro, medula espinhal e outras áreas do seu corpo. Uma ressonância magnética pode revelar lesões relacionadas à perda de mielina no cérebro e medula espinhal.
Tratamento
A esclerose múltipla não tem cura, mas pode ser controlada. O tratamento geralmente se concentra em manejar as crises, controlar os sintomas e reduzir o progresso da doença. O tratamento deve ser indicado pelo médico, hoje em dia já existem diversas capsulas e injeções que são administradas para controlar os sintomas da esclerose múltipla.
É importante manter uma dieta saudável e equilibrada pode ajudar você a manter um peso saudável, fortalecer o sistema imunológico e manter a saúde dos ossos. Praticar exercício físico regular, como caminhadas, natação, musculação e outras atividades físicas, podem oferecer alguns benefícios se você tiver esclerose múltipla leve à moderada. Benefícios da atividade física incluem melhora da força, tônus muscular, equilíbrio e coordenação, controle da bexiga e do intestino, e menos fadiga e depressão.
Pacientes com esclerose múltipla são muito sensíveis ao calor. Por isso, é importante evitar banhos quentes e exposição excessiva ao sol quando possível. Usar roupas leves e manter o corpo refrescado também pode ajudar.
Aryã Vassura
Por MinhaVida