Durante a gestação, prepare-se para passar por uma série de procedimentos que vão ajudar a acompanhar o bom desenvolvimento da criança.
A partir do momento em que descobre que está grávida, você entra num período especial de sua vida. Agora, todo cuidado é pouco: não basta só ficar de olho na sua saúde, você tem de ter “visão de raio X” para saber como está transcorrendo o desenvolvimento do bebê no útero, propiciando a ele bem-estar e cuidados especiais.
Para isso, durante o pré-natal, será necessário que entenda os exames ao longo dos próximos 9 meses, com foco em cuidar da saúde da gestante, e claro, garantir que o bebê chegue com saúde e alegria.
PRINCIPAIS EXAMES:
FÍSICO
É feito logo quando você descobre que está grávida. O médico examina o seu coração, os pulmões, as mamas, o abdômen e determina a pressão arterial. Além disso, são verificados o seu peso e altura. Exames de fezes e de urina, também são importantes. Talvez o médico faça vários outros exames, mas não se assuste, é sempre importante garantir a sua saúde e a do bebê.
DE SANGUE
É necessário fazer um hemograma completo para avaliar a ocorrência de anemia, glicemia, imunidade e doenças como rubéola e toxoplasmose, e para detectar a presença de certas infecções (hepatite B, sífilis e AIDS) Além disso, é preciso fazer um exame de tipagem de sangue (A-B-O,RH).
Estes são os exames básicos, mas, em alguns casos, os médicos preferem fazer uma investigação minuciosa. Confira alguns desses exames, mais específicos para gestação de risco:
BIÓPSIA VILOCORIAL ( 9ª à 12ª semana)
Introduzida pela barriga, uma agulha fina coleta tecido da placenta, para análise em laboratório. Recomendado para todas as gestações de risco. O resultado sai em uma ou duas semanas.
TRANSLUCÊNCIA NUCAL (11ª à 14ª semana)
Ultrassonografia que examina a nuca do bebê para checar pregas que indicam a Síndrome de Down. Este exame pode ser feiro no próprio consultório médico.
AMNIOCENTESE (16ª à 20ª semana)
Feito com agulha, para coletar o líquido amniótico, que checa infecções no feto, como rubéola, além de verificar o desenvolvimento do bebê e identificar anomalias. O resultado sai no máximo em três semanas.
ULTRASSOM MORFOLÓGICO (a partir da 20ª semana)
Mede o tamanho dos ossos do feto, além de checar a formação do cérebro e de outros órgãos. É praticamente um exame de rotina para constatar a normalidade do feto. Quando há suspeita de anomalia, confirma-se o diagnóstico com ultrassom 3D, que fornece detalhes nítidos da criança. O resultado é imediato.
ECOCARDIOGRAMA (a partir da 20ª semana)
Investiga o coração do bebê, quando a gestante tem histórico de problemas cardíacos. O resultado também sai na hora.
CORDOCENTESE (a partir da 22ª semana)
É uma espécie de hemograma do feto que verifica o sangue do cordão umbilical, retirado com uma agulha. Através dele, é possível saber se o bebê tem anemia ( por incompatibilidade sanguínea com a mãe) ou se foi contaminado por alguma infecção materna, como a toxoplasmose.
DOPPLERVELOCIMETRIA (a partir da 26ª semana)
Avalia a circulação do sangue materno para a placenta e desta para o bebê. É indicado para mães hipertensas ou quando surge alguma doença que impede o bom funcionamento da placenta. Nesses casos, costuma ser repetido a cada 30 dias. O resultado sai na hora e não é um exame complicado.
CARDIOTOCOGRAFIA (depois da 30ª semana)
Confere oscilações na frequência cardíaca do feto para saber se ele está bem. Na reta final, é exame utilizado para observar a regularidade as contrações uterinas, que provocam aceleração dos batimentos cardíacos no bebê. A ausência dessa variação sinaliza falta de energia na criança e indica a necessidade de acelerar o parto. Hoje em dia, esse exame é feito na maioria dos casos.
É importante entender os procedimentos, para acompanhar o desenvolvimento do bebê, durante o pré-natal.
Foi de grande valia as orientações; obrigado