Quais riscos estão envolvidos na obesidade infantil?

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Com índices assustadores no Brasil e em vários outros países, a obesidade infantil já ganhou o status de epidemia. Agora, problemas de saúde que já foram considerados como doenças da idade adulta – como diabetes, hipertensão e colesterol alto – são cada vez mais comuns em crianças.

E o excesso de peso nessa faixa etária afeta não só a saúde física, mas também a saúde mental e as relações sociais.

Veja os principais riscos associados à obesidade infantil:

Complicações para a saúde física – crianças obesas são mais propensas a ter asma, apneia do sono, problemas nos ossos e articulações, diabetes tipo 2, colesterol alto, problemas no fígado e doenças cardíacas.

Complicações psicológicas e sociais – crianças obesas são mais propensas a sofrer bullying – que, como consequência, pode gerar baixa autoestima, isolamento social e depressão. Elas também possuem mais chances de ter problemas de aprendizado e distúrbios alimentares.

Tornarem-se adultos obesos – muitas crianças obesas tornam-se adultos obesos. Portanto, em longo prazo elas também têm mais risco de desenvolver uma série de doenças, incluindo derrame cerebral, doenças cardíacas e alguns tipos de câncer.

Prevenção e tratamento da obesidade infantil

A obesidade infantil pode ter muitas causas – geralmente, há uma combinação delas. Fatores genéticos e hormonais, por exemplo, podem contribuir para o excesso de peso. Entretanto, os principais vilões são a má alimentação e a falta de atividades físicas.

Assim, a melhor estratégia para que a criança mantenha ou perca peso é justamente mudar seu estilo de vida. E isso será muito mais fácil se ela tiver exemplos em casa. Portanto, o ideal é que a família toda incorpore a mudança de hábitos.

Para que a criança se mantenha no caminho do peso saudável, é crucial a ajuda dos pais. Veja como orientar seu filho:

Alimentação saudável – não se trata de fazer dietas radicais ou pular refeições. Mas, de escolher os alimentos corretamente e não exagerar nas porções.

  • Inclua na alimentação do seu filho uma variedade de frutas e legumes;
  • Compre menos produtos industrializados – como biscoitos, salgadinhos e congelados – que, muitas vezes, são ricos em açúcar, gordura e calorias;
  • Assar ou grelhar a carne é mais saudável do que fritá-la;
  • Escolha os produtos lácteos, como leite, iogurte e sorvete, com baixo teor de gordura e calorias;
  • Limite refrigerantes e outras bebidas açucaradas;
  • Limite as refeições fora de casa, principalmente em restaurantes fast-food;
  • Sempre que possível, as refeições devem ser feitas em família, na mesa.

Exercício físico – as crianças devem praticar, pelo menos, uma hora de exercício físico por dia.

  • Limite o tempo que seu filho passa na frente da tela – da televisão, videogame, smartphone etc.
  • Encontre uma atividade que seu filho goste. Não é necessário um programa de exercícios estruturado, o importante é que ele movimente o corpo.
  • Para que não seja maçante, estimule atividades lúdicas como pega-pega ou pular corda. Ou, ainda, peça que ele acompanhe você a pé a um local próximo.

O que é considerado obesidade infantil?

A obesidade é definida como excesso de gordura corporal. Mas, a quantidade recomendada varia nos diferentes estágios do desenvolvimento. Então, olhar para o seu filho ou colocá-lo em uma balança pode não ser suficiente para você saber se o peso dele é uma preocupação para a saúde.

A obesidade infantil é determinada por meio do índice de massa corporal (IMC), medida que avalia o peso em relação à altura. O médico do seu filho pode ajudá-lo a descobrir se o seu filho está acima do peso usando o IMC e, se necessário, fazer outros testes.

Também é fundamental o acompanhamento médico para o tratamento da obesidade infantil. O profissional indicará quais mudanças no estilo de vida devem ser feitas para o caso particular do seu filho e, se necessário, receitará medicamentos.

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