Pedra no Rim

imagesSó quem já teve pedra no rim sabe a dor que ela pode causar. Com tamanhos que variam de um caso para o outro, os cálculos são formados quando os níveis de minerais e sais dissolvidos na urina são excessivos. Mas você já parou para pensar por que isso acontece? A resposta pode estar no seu dia a dia.

Beber pouca água pode causar pedra no rim
As pedras nos rins, conhecidas também como cálculos renais, são formadas quando não existe líquido suficiente na urina para diluir elementos como cálcio, oxalato e fósforo. Esses resíduos químicos tornam-se concentrados e cristais começam a se criar.
De acordo com a National Kidney Foundation, é por isso que a falta de água é apontada como uma das principais causas desse problema. Segundo a fundação, as pedras são mais comumente encontradas em pessoas que bebem menos líquido do que o recomendado – cerca de oito a dez copos por dia.
A insuficiência de água também torna mais difícil a diluição do ácido úrico, elevando o nível de pH dos rins e criando um ambiente propício à formação de pedras. Problemas médicos como adoença de Crohn, infecção do trato urinário, hiperparatireoidismo e doença de Dent foram igualmente identificadas como possíveis causadores.
Além disso, um estudo realizado pela Creighton University Medical Center sugere ainda que o excesso de cálcio e vitamina D podem aumentar o risco de desenvolver pedra no rim. Vale lembrar que os cálculos renais podem variar de tamanho – alguns pequenos como um grão de areia, outros grandes como uma pérola ou uma bola de golfe.
Geralmente, permanecem assintomáticos até que se movam para a uretra. A partir daí, sintomas aparentes incluem dor na virilha, sangue e pus na urina, vômitos, náuseas, sensação de queimação durante a micção e desejo persistente de ir ao banheiro.

Diagnóstico e tratamento
Se você sentir os sintomas de pedra no rim, é preciso consultar um médico para revelar o diagnóstico preciso. Uma análise da urina irá identificar se existe sangue nela e também a presença de uma infecção subsequente.
A tomografia computadorizada do abdômen é a maneira mais aprofundada para verificar o estado do ureter, bexiga e rins. Ele também identifica com precisão a existência, o tamanho e a localização exata da pedra. Feito o diagnóstico, exames simples de raio-x são realizados para acompanhar o progresso do cálculo no sistema excretor.
Quando pequenas, as pedras geralmente passam através do trato urinário sem tratamento. Mesmo assim, pode ser necessária a ingestão de líquidos para ajudar a movê-la, além de medicação para dor – oral ou intravenosa, conforme a intensidade.
Já os casos em que a pedra é maior – ou bloqueia o fluxo de urina e causa grande dor – podem exigir um tratamento chamado litotripsia, em que o médico utiliza uma máquina para quebrar a pedra em pedaços menores.
Para prevenir a ocorrência, costuma ser recomendada moderação na dieta e grande ingestão de líquidos. As pessoas que já tiveram pedras compostas de oxalato de cálcio devem ainda evitar alimentos ricos nesse elemento, como espinafre, nozes e farelo de trigo.

Aryã Vassura

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